segunda-feira, 29 de junho de 2015

Nicholas Sparks

O guardião

Em Swansboro, na Carolina do Norte, Julie Barenson após anos felizes em seu casamento vê seu mundo desmoronar ao perder seu marido, Jim, vítima de um tumor no cérebro. No natal daquele ano ela recebeu como presente de seu falecido esposo um filhote da raça dinamarquês junto com uma carta e uma promessa de sempre cuidar dela.
Após quatro anos chega na cidade o engenheiro, Richard Franklin que a faz perceber que já está na hora de tentar um novo amor. Seu melhor amigo Mike Harris tem dificuldades em aceitar essa nova fase de sua vida o que acarretará em muitas mudanças para ambos.

O que surpreende nesse livro é o suspense sobre alguns personagens. A relação da protagonista com seu enorme e estabanado cão, Singer, é emocionante. Mais do que um animal de estimação ele é um grande companheiro e foi o último presente de seu esposo. Eu gosto muito de histórias que envolvem as peripécias dos animais de estimação e cachorros são os meu preferidos. Já relatei minha resistência ao autor best seller, Nicholas Sparks, mas de todos os livros que eu li este foi o que mais gostei.
 
 

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Stanislaw Ponte Preta


Crônicas

Sempre gosto de ter um livro de contos ou crônicas pra ler nas horas de lazer ou quando leio livros técnicos que cansam a mente.
Comprei em uma feira de livros aqui em minha cidade um livro super divertido do já conhecido por mim, o cronista Sérgio Porto que fez grande sucesso com seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta. O livro em questão é :  Rosamundo e os outros, de 1963.
São cerca de sessenta crônicas de humor sobre o primo Rosamundo ( o distraído) e outras pessoas engraçadas oriundas da mente fértil de um dos maiores cronistas brasileiros.
A crônica "O anjo", p. 25 do livro editado pela Agir em 2008 ( o livro acima) é a minha favorita sobre o simplório e distraído Rosamundo que aproveita a saída da esposa pra sair com os amigos em "um pagode de grande rebolado".
Li a inusitada historia  de "O guarda que falava português", p. 55. Sobre um guarda alemão em Hamburgo que encontra brasileiros e mostra o que sabe do nosso idioma.
Uma conversa sobre viagens rende boas risadas e fez-me perceber que uma vez encontrei um chato semelhante, "Conversa de viajantes",p.73.
Tia Zulmira ensina sobre o melhor método de controle de natalidade em "Vacina controladora", p.99.
A crônica "Vovocídio",p.217, me chocou um pouco pela banalidade do assassinato de uma avó que parece tão atual.
Estou em busca de mais crônicas de Stanislaw Ponte Preta e seus notórios personagens quem quiser deixar dicas...

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Mary Balogh


Ligeiramente casados

Já citei vários romances de época no blog de autoras diferentes como Julia Quinn, Lisa Kleypas, Madeline Hunter.

Comprei um novo livro no fim de semana que como já tem sido moda: histórias de amor de cada membro de uma extensa família. Nesse caso é a saga dos "Bedwyns" de seis livros, quatro homens, Aindan, Rannulf, Alleyne, Wulf, o Duque e patriarca da família e duas mulheres nada convencionais, Morgan e Freyja.
No primeiro livro da série, "Ligeiramente casados", acontece o casamento de conveniência entre o coronel Aindan e a filha do minerador de carvão, Eve Morris. Ela vive em um solar com seus incapazes e depois da morte do irmão corre o risco de perder os bens, e a fortuna pro primo Cecil Morris caso não se case antes de uma ano após o falecimento do pai. Eis que o honrado coronel que devido a uma promessa ao seu subordinado em defender a senhorita Morris custe o que custasse casa-se com ela.
Mas, o enredo fica num lenga-lenga  danado!!
Custei terminar de lê-lo! A sinopse me enganou! Fiquei empolgada só no inicio...
Não sei se comprarei os outros pra ver se a autora caprichou um pouco mais no romance dos outros irmãos da família Bedwyns.

sábado, 13 de junho de 2015

Camilo Castelo Branco

 Tragédia lusitana



Em meados do século XIX é lançado em Portugal o romance de Camilo Castelo Branco, "Amor de Perdição" bem ao estilo da segunda fase do romantismo uma trama frenética  e cheia de drama.
O triângulo amoroso entre Simão Botelho, sua amada Teresa e Mariana, a filha do ferreiro que ajudava Simão e que predizia tristezas com ele caso insistisse em seu amor por Teresa.
 
“ ─ Não sei o que me adivinha o coração a respeito de vossa senhoria. Alguma desgraça está para lhe suceder…” Disse certa vez Mariana ao fidalgo.
 
A pueril Teresa recusou-se a casar com seu primo Baltasar ou com qualquer outro que o pai quisesse. É enviada ao convento onde seus momento de prazer eram os momentos que escrevia para seu amado Simão, tendo como intermediadora a servil Mariana.


Com seu jeito intempestivo, Simão sela seu destino ao matar o primo de Teresa. Devido à influência de seu pai ele não foi enforcado mas, teve como pena 10 anos em degredo para a Índia e tem como companhia a sempre fiel Mariana que poucos meses tinha perdido o pai assassinado.
 
" A desgraça afervora ou quebranta o amor?"
 
Angustiada, Teresa morre na partida de Simão que em dez dias rumo à Índia sucumbe e é jogado ao mar. E Mariana?
 
"Dois homens ergueram o morto ao alto sobre a amurada. Deram-lhe o balanço para o arremessarem longe. E, antes que o baque do cadáver se fizesse ouvir na água, todos viram, e ninguém já pôde segurar Mariana, que se atirara ao mar."
 
Percebe-se uma certa familiaridade na vida de Simão e de Camilo que também foi preso. O adultério era crime naquela época e por causa de seu amor por Ana Plácido e suas repetidas fugas do marido ciumento Camilo ficou quase um ano encarcerado.
Encerra sua trajetória de maneira trágica. Perdida a esperança de recuperar a visão, mata-se com um tiro.