Quando os adultos ficam doentes não nos abatemos tanto quanto vermos uma criança na mesma situação. Achamos injusto,questionamos o Criador do universo, abala toda a nossa estabilidade física e emocional.
A leucemia durante a infância devasta qualquer família, pois, muitas vezes a debilidade em alguém que deveria estar pulando,brincando, fazendo peraltices com outras crianças deixa-nos arrasados.
Li neste fim de semana a historia do garoto Sam que tem leucemia e vive com as limitações da doença e que encontra na família e no amigo Félix estímulo pra escrever sua história enquanto esperava a morte.Não é um livro que fala de morte mais de vida, fala da eternidade e não do fim.
"Vovó diz (...) que morrer é como lagartas virando borboletas. Ela diz que é claro que é assustador, como também deve ser para as lagartas quando entram no casulo.(...) O que ela quer dizer é que é o próximo estágio no ciclo da vida.Como se transformar em Homem-Aranha tenha sido o próximo estágio no ciclo da vida de Peter Parker.Então eu não deveria ter medo, deveria ficar empolgado. Será apenas uma volta ao que era antes de nascer (...)"
Como viver eternamente: cada minuto conta/ Sally Nicholls-São Paulo:Geração Editorial,2.008
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