quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ensaio de ironia

No terceiro livro da coleção Politicamente Incorreto, não vamos encontrar a história da filosofia, mas, sim,ensaios curtos sobre o cotidiano do homem contemporâneo, com alusões do passado.
Achei as colocações do filósofo,Luiz Felipe Pondé, um tanto cruel e pessimista. Sou daquelas pessoas otimistas, que acreditam na humanidade, que os nossos bons atos fazem diferença e, indignei-me com muitas posições sobre a mulher, a educação,o que foi dito sobre as religiões e outras mais. 

" Os melhores lideram, os médios e medíocres seguem. Qualquer professor sabe disso em uma sala de aula. Uma das maiores besteiras em educação é dizer que todos os alunos são iguais em capacidade de produzir e receber conhecimento." p.38
No ensaio sobre a sexualidade masculina e feminina, com deboche Pondé, afirma que as mulheres gostam é de dinheiro.Tenho um sobrinho que tem essa fala machista também, o discurso é de quem gosta realmente de homem é gay, pois, as fêmeas humanas gostam é de dinheiro.
" Não se esqueça, cara leitora, do que vimos anteriormente quando discutimos a falsa teoria de gênero x psicologia evolucionista: mulheres, independentemente de quanto ganham e de 'quão emancipadas' são, não gostam de 'sustentar homem', mesmo que mentirosa digam o contrário. Às vezes acontece, mas sempre por pouco tempo ou pelo menos sob a aura da exceção indesejada ou inesperada." p.114
Porém, se  você é realista talvez goste do livro, teve algo que concordei com ele,que é a maneira hipócrita que temos de tratar assuntos sociais,principalmente justiça social.
"É feio mesmo um país cheio de favela. Apesar de europeus chiquinhos e críticos adorarem conhecer uma.(...)Só gente boba acredita na indignação moral de qualquer um.A hipocrisia sempre foi a substância da moral pública." p.165

PONDÉ,Luiz Felipe.Guia politicamente incorreto da filosofia.São Paulo: Leya,2012.


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