quinta-feira, 28 de maio de 2015

Solomon Northup

Doze anos de escravidão


Um relato autobiográfico, publicado depois da libertação de Northup, em 1853, logo se tornou um best-seller, e hoje é reconhecido como a melhor narrativa sobre um dos períodos mais nebulosos da historia dos Estados Unidos. Verdadeiro elogio à liberdade, esta obra apresenta o olhar raro de um homem que viveu na pele os horrores da escravidão.
Em 2013, Steve McQueen dirigiu o filme homônimo do livro, teve boas criticas e varias premiações e  indicações ao Oscar e ganhou as estatuetas de melhor filme, melhor atriz coadjuvante e melhor roteiro adaptado.


" Chegara à sombra da nuvem, entrara na espessa escuridão na qual eu não tardaria em desaparecer, para dali para a frente ser escondido dos olhos de meus iguais e privado da doce luz da liberdade por muitos e cansativos anos."p24-25

"Ao Pai Todo-Poderoso de todos nós_ do homem livre e do escravo_ desabafei as súplicas de um espirito alquebrado, implorando por forças lá de cima a fim de suportar o peso de meus problemas, até que a luz da manhã acordou os que dormiam, recebendo mais um dia de servidão." p65

"Eu ansiava por liberdade; mas as correias do servo estavam à minha volta e não podiam ser afastadas. Só podia olhar melancolicamente para o norte e pensar nos milhares de quilômetros que me separavam da terra da liberdade, sobre a qual um homem livre negro não podia passar." p103

"Enganam-se aqueles que dizem que o escravo ignorante e sem estudo não tem ideia das magnitudes das injustiças a que é submetido." p201

Uma das poucas adaptações literárias para o cinema que eu gostei. Assisti e li sobre a vida de Solomon Northup e fiquei fascinada com sua determinação.
 

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